Bailam
ternas
madrugadasnas searas do esplendor
por onde as papoilas
adormecem seu rubor.
Bailam
sonhadores
luaresde tantos verões quentes
brindando com os vinhos
das castas mais salientes.
Bailam
sentidos
cantesdas vozes mais sofridas
pelos fortes coros cantantes
nos caminhos de tantas vidas.
Bailam
inúmeras
estrelasno céu episódio do belo amor
abraçando vastos campos
que lhes dão o cheiro e a cor.
Bailam
múltiplas
borboletasasas princesas indiferentes
num gesto apelo à beleza
entre tantos concorrentes.
Baila
a
majestosa naturezaresplendor de quantas vidas
ante o soberbo mistério
na mais sonora das cantigas.
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