(IN)SANOS
Sempre os sonhos
tão cheios de desejos
impossíveis
Sempre as palavras,
puras, nuas, densas
tentando que minh’alma
chegue à tua
tão distante e
inacessível…
São gestos (in)sanos
que perderam o
encantamento
quando por fim, os
sonhos são enterrados vivos
junto com as palavras
perdidas.
Ana Casanova, in
“Pinturas Poéticas”, página 37, edições Temas Originais, Coimbra, 2012.
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