sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Ana Casanova






(IN)SANOS

Sempre os sonhos
tão cheios de desejos impossíveis
 
Sempre as palavras, puras, nuas, densas
tentando que minh’alma chegue à tua
tão distante e inacessível…

São gestos (in)sanos
que perderam o encantamento
quando por fim, os sonhos são enterrados vivos
junto com as palavras perdidas.

 
Ana Casanova, in “Pinturas Poéticas”, página 37, edições Temas Originais, Coimbra, 2012. 

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