sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Fluidos e atritos


Imagem da net, em: www.imagensface.com.br


Nos aceiros da eminente fraude
Deslizou o rastejar de tanta voz
Entre o vento que tudo aplaude
E o delinear do caminho de nós

Tocada constante tão rudimentar
Como se fora o bater dos corações
Nas águas dos rios vem valorizar
O estreito de tamanhas emoções

Frio bravio na tacanhez ilusória
Reprimenda de toda a contestação
Onde toda forma é aleatória

Húmido bafio sem adaptação
Acolhido pela imagem memória
Que nos une na simples compreensão

 
António MR Martins

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