domingo, 21 de janeiro de 2018

Atrair como fatalidade, ou não


Fatalidade, de Guimarães Rosa. Imagem da net.




Elícito ao teu olhar,
perante a derriça
de todos os meus sentires,
me reduzi à ínfima partícula
do ser.

A lentidão do aconchego
onde se exprimiu a voz da coragem
desagua na foz dos sentidos mortos
insignificantes.

Haverá, sempre,
fatalidade entre nós.



António MR Martins

2 comentários:

Regina Kreft - Fhatima disse...

Nas tuas palavras um desencontro fatal, desembocando num coração sensível! Parabéns poeta!

António MR Martins disse...

Obrigado Regina. Beijinho.