Gonçalo Lobo Pinheiro, foto disponibilizada pelo autor.
Al-hamma
O meu lugar é aqui,
Onde os caminhos se estreitam
E as calçadas gastas cantam o fado.
No beco o cheiro a sardinha,
No pátio a roupa pendurada nos estendais.
Consigo ser assim, pitoresco,
Quando percorro as tuas ruelas.
Para mim és muito, Alfama velhinha,
Lugar de tradições; sobranceira,
Onde a varina canta a tua história
E o marinheiro, já velho, perdura na memória.
Gonçalo Lobo Pinheiro, in “Etéreo”, página 31, edições Temas Originais, 2010.
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