O poeta fala das fontes
Da sua vontade
E do anseio
Pela sua cidade
Mítico tesouro
Da universidade da vida
Centro de um universo histórico
Que lhe deu guarida
Num misto de sublimação
E história
Num retrato de euforia
E felicidade
Preservado pela sapiência
E pela memória
Em fantasia ao encontro
Da realidade
Realça a água que corre
Das fontes
A meias com o caminhar
Do Mondego
Dessa Coimbra entre serras
E montes
E do seu constante percurso
Para se alhear do degredo
Conflitos de gerações
Amores divinais
Das ilusões
E de todos os vitrais
Desse espólio
Dessas fontes de cristal
Do amor de Pedro e Inês sem igual
De Coimbra de Portugal
Do embalar da História
Do apogeu e da glória
De cultura com apego
De Santa Clara do seu aconchego
Quem faz um hino
Fá-lo por gosto António MR Martins foto de António Martins (junto à Fonte dos Amores, árvore secular, Coimbra - 15 de janeiro de 2008)
1 comentário:
Camarada,
Transcrevo o que deixei em comentário no Luso-Poemas.
Agradecer este poema, que me é dedicado, sabe-me a pouco, sobretudo porque ele é referente a algo que muito me diz: Santa Clara; e mais, a algo que só lhe posso dizer em privado, mas que está mais do que evidente nos signos que utiliza.
Por fim, mas não por último, a fantástica paráfrase que faz de um extraordinário poema da literatura portuguesa da autoria do Ary dos Santos: "A desfolhada". Um hino é mesmo um filho, um filho pródigo que sempre retorna quando a voz se eleva.
Um abraço
Xavier Zarco
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