sábado, 15 de agosto de 2009

Banco de jardim

Apetece-me!
Hoje sento-me no banco do jardim.
Aqui espero a tua chegada.
Hás-de vir um dia, eu sei.
Rodeiam-me os passos do sossego.
Ao virar a face creio em ti no horizonte.
Não estou aqui a todo o momento;
Vou e venho amiúde, e me tolero
Neste jogo de anseio.
Entretanto se chegares e não me vires,
Pergunta por aí onde me encontro.
Não creio que o banco de jardim te responda
Pois nele não mais me sentei.
29 de Julho de 2009

© Gonçalo Lobo Pinheiro

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