sexta-feira, 30 de abril de 2010

Arcas do esquecimento

Esplêndidas as gloriosas arcas
E o elixir que elas contêm
Pelo aroma que transmitem

Se auto-avaliam parcas
E a tudo que de si advém
Sem que tal o debitem (ou creditem)

Nunca passam além das marcas
Resistem sem um vintém
Mesmo que não acreditem

Expressas as suas atitudes
Embora julgadas irreflectidas
Apresentam-se só e fragilizadas

Nomeiam-se plenas de virtudes
Por nunca terem sido detidas
E serem de todos enamoradas

Acompanhadas de vicissitudes
Sendo por tal apetecidas
Jamais serão divulgadas


António MR Martins
origem da foto: net

Sem comentários: