sexta-feira, 20 de maio de 2011

Sempre do mesmo


Restam as palmilhas suadas
de tantos percursos trilhados,
pelas gentes entusiasmadas
entre seus sonhos apagados.

Tanta mente inconformada
sem resposta deste efeito,
que vai sofrendo na calada
não encontrando outro jeito.

O tempo assim vai morrendo
sem recurso noutra imagem,
por aquelas que se vão vendo.

E continua a vil pilhagem
dos que discursam ofendendo
pela sua regular mensagem.

António MR Martins

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