Soltam-se as pombas bravias
com penas de múltiplas cores,
que estão da paz arredias
e propensas aos desamores.
Multiplicam-se entre jardins
e pelos espaços do mundo,
são criadas para outros fins
neste planeta moribundo.
Desencadeiam guerrilhas
e rumores sem mais sentido,
num declínio em que tudo jaz.
Lembram-nos algumas matilhas
onde nada é mais ouvido…
“Já não há mais pombas da paz!”
António MR Martins
imagem da net
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