terça-feira, 25 de outubro de 2011

O destino do poema

É nas noites que me calo
e as palavras se sonham,
no passar do intervalo
da espera que as acolham.

É nos dias que mais escrevo
registos então sonhados,
com ternura as descrevo
em versos bem perfumados.

É no inspirar que medeia
os sons imaginários,
pelo sonhar acordado.

E nos termos trago ideia,
para os destinatários
ter poema determinado.


António MR Martins

Sem comentários: