terça-feira, 18 de outubro de 2011

Vereda dos lamentos


Soa um grito
Lacuna da imperfeição
Por entre os malefícios

Pomo da discórdia
De qualquer geração
Em todas as situações

Eis a contradição
Retrato incongruente
Da regeneração da subtileza

Soa a palavra
Sonora a preceito
Nos vales de todos os silêncios

Aperto vital
No cântico da vida
Nos meandros de qualquer destino

Eis a maldição
Esperada e ansiada
Entre as paredes das vivências

Soa o último lamento
Onde definha a voz
Do simples consentimento

Até quando


António MR Martins

imagem da net

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