segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Quietude final
O momento é de silêncio
Na estrada do sem fim
Onde o desagrado ultima
A consternação emergente
Do sentido já morto
E sem memória retida
O atalho já não serve
Para uma utilização certa
De um destino aproximado
No tempo que não demora
Na exaustão de cada hora
E da mensagem proscrita
A nuvem já não existe
No desfiladeiro estrelar
E na insónia da paisagem
Esquecida no lamento
Onde despontou a vileza
De toda a consumação
Os clamores terminaram
Na pressão permitida
Que restaura ambiguidade
E desfere imposições
Sem sentido profícuo
E valor sensorial
O sentir já não mora
No contexto da vida
Ou de qualquer existência
Então nada mais fenece
E outra origem prevalece
Numa morte permitida
António MR Martins
Imagem da net
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