quarta-feira, 17 de abril de 2013

ESTRANHA SENSAÇÃO




105 - Gil Moura






Sinto o palpitar das emoções
Que guardo contidas, dentro do peito
Impotente e desolado…
Recolho-me nos meus pensamentos
(Absorto no nada)

Procuro uma razão
Para estas sensações
Que sinto a toda a hora
Tristeza, solidão, desamor…

Não consigo explicar este sentimento
Mas sinto-o
Ao mesmo tempo…
Incerteza, inquietação, frustração…

É uma sensação estranha!
Quando se está rodeado, de muita gente
Mas mesmo assim nos sentimos…sós
Tento enganar este vazio, escrevendo

São as palavras que vão saindo
Deste coração magoado
São essas palavras que me acompanham
Nesta jornada
Porém, não desisto!

Procuro dia-a-dia, hora a hora…
A calma, a serenidade, o carinho
Que um dia…
Me conduzirá ao amor e à felicidade…
Que procuro.

Mário Margaride (Gil Moura)
 
 

2 comentários:

Mário Margaride disse...

Olá, amigo Manuel, boa tarde!
É com grande surpresa e satisfação, que vejo este meu poema neste teu espaço de poesia. Não estava á espera de uma surpresa destas. Não me julguei merecedor de tão grande honra.

Agradeço emocionado este gesto.

Abraço forte!

Mário Mragaride

António MR Martins disse...

É com imenso gosto, caro Mário.

Meu abraço