sábado, 29 de junho de 2013

Palavras Apaladadas – VIII Prates Miguel





POEMAMBOS

Era só a Praça do Município…
Depois
cada um dos dois
soube que o outro também desfolhava o jornal
do fim para o princípio
e ambos, tal e qual,
sublinhavam frases na leitura.
Desta coincidência
nasceu a convergência…
E eles, à boleia na ternura
partiram de seguida
em demanda de um remendo para a vida.

 
Prates Miguel

In livro “PoeMAnel”, página 66, edições Folheto Edições & Design, Leiria 2013.

 
Sobre o livro:

Prates Miguel nasceu na freguesia de Montargil, no Alentejo, em 1949, mas reside há mais de quarenta anos em Ansião, onde exerceu, inicialmente, a actividade de professor e depois de advogado, o que ainda hoje se mantém. Sempre se viu vocacionado para as palavras e para a inerente escrita. Tem doze livros editados. Um ser humano grandioso, que aprendi a ter como amigo, e um invulgar criador no que toca à poesia. A sua capacidade para filosofar, discernir e complementar tudo o que lhe vai passando pela vida, vivida ou contada, é relevantíssima. Tudo são situações bastantes para lhe provocar inspiração. Utiliza como poucos o humor, tendo uma capacidade satírica de embelezar a sua escrita, seja em prosa ou poesia. O jogo de palavras e expressões são habituais no que habitualmente vai desenvolvendo nesse campo, tendo, inclusive, colaborações com a imprensa regional da região, e não só, com textos críticos ou de minucioso dissertar de expressões idênticas com significados vários, sendo essa uma das suas plataformas que evidenciam a sua regular forma de escrever. “PoeMAnel” é uma obra que nos traz esses condimentos, um conteúdo cheio de casos e passagens do dia-a-dia expostas de forma ímpar e amplamente analisada e filosofada. Todos os poemas deste livro têm um título começado por “POEM…”, juntando-se a referência, assunto ou temática inclusa. Ler Prates Miguel é sentirmo-nos bem, faz-nos subir o astral, porque nos faz sorrir, mas sobretudo faz-nos aprender, imenso. Leiam-no se puderem. Não perderão nada com isso, antes pelo contrário: só terão a ganhar!

Endereço da sua página no facebook:
https://www.facebook.com/prates.miguel?fref=ts
 

António MR Martins 

Hora incerta


Imagem da net, em: www.chewii.com



Ritmo de vida
Despojo de gentes
Rapsódia do quotidiano
Nos seus sequentes
Membrana partida
Pisado chão
Batalha perdida
Conspiração

Olhar cabisbaixo
Inoperância
No mesmo tacho
A traficância

Neste lugar tanto aconteceu
Não sabendo de quem (o mando)
Tanto por cá feneceu
Mas não me lembro quando

 
António MR Martins

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Palavras Apaladadas – VII Ana Paula Mabrouk





oleiro

 
moldas-me com tuas mãos
enrolas-me num trapo húmido
rodeias-me e cercas-me
cada vez mais
com mais fervor

escorro tonta e turva
por entre mãos de mestre
carícia de formas sedosas
que rodopiam e enleiam
por entre dedos sábios

moldas-me com tuas mãos
barro em forma de mim

 
Ana Paula Mabrouk

In livro “Paixão em 5 atos”, ato III, página 51, edições Versbrava, Porto, Junho 2013.

 
Sobre o livro:

Ana Paula Mabruk, uma autora por várias vezes premiada em concursos e prémios literários, em Portugal e Brasil, traz-nos à leitura a sua mais recente obra (este mês editada) “Paixão em 5 atos”, com a chancela da Versbrava, um autêntico deleite para quem a puder ler. Este é um livro muito bem elaborado, onde ressalta a excelente capacidade de escrita da autora e o cerne que motiva o desenrolar da mesma. Textos de uma simbiose erótica, sensual e apaixonante, escritos de forma soberba. Para todos os leitores que gostam de ler poesia sobre a (e enredada na) temática do erotismo é, sem qualquer margem de dúvidas, um livro único e sedutor. No entanto, para aqueles que se mostram alheios à poesia deste teor também o aconselho, igualmente. Leiam-no e depois digam-me a vossa opinião. Eu gostei imenso.
 
A sua página no facebook:
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António MR Martins

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Olhos postos em ti


Na Ericeira...


Sangra-me a pele das mãos
e suam-me as entranhas
neste labor persistente
onde tudo se culmina

Verto tanto no teu cálice
pecúlio por demais sofrido
onde as marés deste mar
não têm seu destino cumprido

Alheio-me das difamações
lotaria de percalços
efémero sortilégio
onde tanto se desvirtua

Há uma esperança presente
nesta amálgama de rancores

Sempre te admirei
e tenho os olhos postos em ti

 
António MR Martins

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Palavras Apaladadas – VI Egéria





V

 
A minha dor, ela fala, sabes…
Está cheia de gritos e foi apunhalada vezes sem conta,
Meu olhar vive num espaço longínquo da noite.
Quero opor-me ao calor da vida
E tornar gélido o coração da Primavera.
Sou egoísta comigo mesma.
Cavo uma sepultura para o júbilo
Para que nunca o conheça,
Não quero marcar encontro com ele.
Sei que sou uma negação,
Um lamento de tudo,
Mas não espero nada, por isso, nunca suspiro,
Só me dissipo.
Acho que fiquei estéril.
Ajudas-me?
Acho que me perdi por aí, sem ti.

 
Egéria

In livro “A Espiral do Amor”, página 11, edições Temas Originais, Coimbra 2009.

 
Sobre o livro:

O amor escrito em todas palavras, ou quase todas, e em todos os sentidos. O eu e o tu vão desenvolvendo poéticas, ora sofridas, ora majestosas, em cumplicidades interiorizadas, a dois, pelos versos da autora. O erotismo e a sensualidade estão muitas vezes presentes, não fossem eles elementos salientes do amor carne, amor afecto, amor corpo e amor desejo. Para mais fazer significar estes propósitos resta salientar as inebriantes palavras de Egéria: “Leio no teu corpo os sinais do desejo / E desfolho-te como um livro… / Molho a ponta do dedo na minha língua para não te ferir, / Abraço-te com os meus olhos, / E vou sendo algo de leve em teu regaço. “
“A Espiral do Amor” é um livro onde o fascínio complementa, regularmente, o percurso da sua escrita e sua leitura. Recomendo-o.

Endereço da autora no facebook:
https://www.facebook.com/egeria.domonte?fref=ts

 
António MR Martins

domingo, 23 de junho de 2013

paisagem deslumbrante


Imagem da net: "Libélula sobre Nenúfar",
por Arturo Morales R, in www.flickr.com


circundo o pequeno lago
do deslumbramento
onde um regato
de águas límpidas
tem a sua última paragem
num encontro pleno
de suavidade e ternura

permaneces numa das margens
dessa ténue eclosão
como um nenúfar acolhendo
a mais bela das libélulas
estabelecendo companhias
num aconchego profundo
e tão sedutor

enfeitas-me de recordações
e pensamentos dos mais radiosos
e apaixonantes
num luminoso desenrolar
de incentivadoras memórias

são sementes que sustentamos
e criaram fortes raízes
germinadoras de caules
que vão florescendo diariamente
como sustentáculo de um presente
que assume um futuro tão nosso
só nosso

e de tantos que nos rodeiam
e nos acompanham
nesse percurso exultante
que é o da vida
a mais bela paisagem que conheço

 
António MR Martins

Palavras Apaladadas – V Ricardo Boléo





vírus

as noites inundas de opiácea cólera
inundadas pelo suor que me dera
a liberdade de continuar cativo a ti
entre orgasmos e fantasmas que vi

os tumultos de dor nas madrugadas
chegam como mulheres ressacadas
de um veneno lilás que não provei
de um rubro quase azul que toquei

noites enluaradas pelo latir de um cão
um brilho parido quase fulgor, clarão
será quase dia antes que seja ladrão
e anoitecerá memória na imensidão

 
Ricardo Boléo

In livro “memórias de sal”, página 34, edições fonte da palavra, Fevereiro de 2013.

 
Sobre o livro:

Na poética do Ricardo Boléo, elaborada para a presente obra, emerge o sentido da irreverência contextualizado pela exposição de determinadas subjectividades que se evidenciam dos nossos quotidianos, como forma de crença, fé ou afincado seguimento. Numa elaboradíssima forma de escrever tudo é posto em questão, tudo nos fará pensar sobre o ser ou não ser existencial e verdadeiro, perante o emoldurar de diversos enredos alienatórios, catapultados para o cerne da sua escrita ora apresentada. Para um homem habituado, já, às lides teatrais, não só sob o prisma da presença em palco mas, também, sob a égide da própria escrita que esse ramo cultural encerra, se denota um desenvolvimento sequencial entre personagens da própria vida e de outras, tantas e tantas, sustentadas pela imaginação, invenção, das mentes dessas próprias existências humanas. É bom lê-lo e por isso vos trago aqui as suas palavras.

Aqui fica o endereço da sua página no facebook:
https://www.facebook.com/ricardo.boleo?fref=ts

 
António MR Martins

sábado, 22 de junho de 2013

Rastreio do restante




Dê-me uma esmola por favor
Quem sóis vós trovador

Dê-me uma esmola senhor doutor
Porquê
Tendes a doença do labor

Dê-me uma esmola senhor padre
Achais que seja doutor

Peço-vos um pouco de vós
Com amor

Some-te daqui
Meu estupor

 
António MR Martins

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Palavras Apaladadas – IV Carlos Tronco




Poente

Procuro a solidão
Doce pecado
Que me faça esquecer
A minha sina
Procuro a sua mão
Também o fado
Que me leve ao entardecer
Sobre a colina
De onde possa ver
Deitar no mar
Algum sol perdido
No tormento
Do frio celeste
E em um momento
No salgado leito
A ternura encontrar

 
Soleil couchant

Je cherche la solitude
Ce doux pêché
Qui me fera oublier
Mon destin.
Je cherche sa main,
Le sortilege
qui me guidera au crepuscule
vers la colline
d’où je pourrai voir
la coucher dans la mer,
d’un de ces soleils, perdus,
dans la tourmente,
de la froideur céleste
et à ce moment,
dans le lit salé
trouver la tendresse

 
Carlos Tronco

In livro “Les orangers fleurissent en hiver” (carnet de route en traversée poétique), páginas 30 e 31, edições “LES TAS DE MOTS”, Le Molay-Littry, França, 2013.

Sobre o livro:

Carlos Tronco emigrou, jovem ainda, para terras francesas, residindo, no momento, na região de Caen. Este livro dá-nos conta de passagens, recolhas memoriais, de um trânsito de sentimentos entre Portugal e França, entre a saudade e a esperança. Sobre estes pressupostos permitir-me-á o autor citá-lo na dedicatória que me enviou escrita no seu presente livro: “…Aqui dois caminhos, duas identidades se cruzam: ilustradas por duas línguas, a materna a portuguesa, a da saudade e a adotiva, a francesa, a da esperança. Talvez a ilustração a complexidade do partir quando adolescente.” Não é fácil ir-se em busca de um futuro para terras desconhecidas, diferentes das nossas e comunicar com outras mentalidades, outras raízes, outras falas. Mas a vida também se compõe destas jornadas. Carlos Tronco sentiu isso na pele e aqui nos traz os sentimentos, os apegos, os afagos, os amores, a vida e a esperança, numa luta contínua, que nunca foi fácil, mas que sempre superou. Um livro que o autor enviará aos interessados pelo preço de € 10,00.

O sua página no facebook:

 A página do livro no facebook:
https://www.facebook.com/#!/groups/lesorangersfleurissent/581871878524295/?notif_t=group_activity

 
António MR Martins

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Esqueceram os poetas


Imagem da net, em: www.imagens.us
 


Dói-me o corpo e a mente
Na ambiguidade do texto
Eis que tanta gente mente
Sob um qualquer pretexto

Tantos falam por falar
Às vezes por engano
Nada há a registar
Que caia então o pano

Ecoam sentidos funestos
Em tantas mentes espertas
Comeram todos os restos
E esqueceram os poetas

 
António MR Martins

terça-feira, 18 de junho de 2013

Palavras Apaladadas – III António Barroso Cruz





tuas asas de mariposa

 
adejam silenciosamente
as tuas asas de mariposa
no ventre da noite,
pousando em mim
o teu voo transpirado, amado

eu sou apenas um rio
de sombras inteiras
em cujas margens
o teu corpo se cala
depois do amor, em torpor

e o amanhecer é apenas
um tempo emudecido
que vigia o lugar
das palavras indecisas,
traduzidas em gemidos sussurrados,
fragmentos de uma
vontade de amar renascida,
incontida

 
António Barroso Cruz

In livro “Poemas à flor da pele”, página 44, edições Editora O Liberal, Câmara de Lobos.

Sobre o livro:

Na presença de um elegante livro, bem apresentado, bem orientado, com excelente imagem e com a implícita boa dosagem de muito boa poesia, nos sobejam motivos para o endereçar como contexto apelativo à leitura para todos quantos gostam de poesia. Escreve-nos o autor no seu “Esboço de Entrada”: Aos poetas/tudo se deve perdoar./Até os poemas”. Corroboro com essa genérica alusão poética (no caso: [na vida]) e mais a evidencio quando, como leitor, sustento o meu olhar, nesse contexto, por todas as páginas desta obra, até ao seu final. Recomendo, obviamente, a sua aquisição para a correspondente leitura, uma e outra vez e/ou quantas as vezes necessárias.

A página do autor no facebook:

 
António MR Martins

Nobre povo


Imagem da net, em: www.jn.pt



Ai povo
que te perdes
nos pântanos da insensatez

Ai povo
contestai
teu desânimo
sem medo
para que não caias
no degredo

Ai povo
que foste nobre
alguma vez
hoje ínfimo
nessa pequenez

Ai povo
arregaça tuas mangas
e cresce
outra vez

 
António MR Martins

sábado, 15 de junho de 2013

Palavras Apaladadas – II João Vasco Coelho





ENTRETANTO, É PRECISO RENOVAR UMA FOME ANTIGA

 
Onde há vida
nas coisas do tempo presente

não se pensa tanto em urzes,
na expectativa posta
em sonhos de urbanização loteada

há uma explicação para a pequena morte
que vem com o final dos dias

há um pouco mais de tempo
para acreditar que o corpo vence.

 
João Vasco Coelho

In livro “NA ORDEM DO DIA”, página 11, edições Artefacto, Lisboa 2013.

 
Sobre o livro:

A poesia de João Vasco Coelho torna-se grande com poucas palavras. A forma psicológica e filosófica com que estende seus textos e os temas do quotidiano que eles abordam, são de todo inteligentes, perspicazes e capitularmente vorazes. Toda a envolvência entre o nascer, o existir e o morrer é tratada com subtileza, por vezes, e com premência crítica, de outras, mas sempre contextualizando o apelo a um discernir que não está ao alcance de uma primeira leitura, em inúmeros momentos. “NA ORDEM DO DIA” é uma obra que não nos deixa indiferentes após assimilarmos o seu conteúdo e é, sem dúvida, um excelente trabalho poético. Constatando tudo isso este é um livro amplamente recomendável à leitura e a toda uma interiorização adjacente.
 
A página do autor no facebook:  
https://www.facebook.com/#!/joao.coelho.98?fref=ts

António MR Martins

Ciclo de vidas


Imagem da net, em: www.cabecadecuia.com


Se a vida não compensa
todo aquele que pensa
pela razão do seu viver.
Às vezes faz diferença
saúde entre a doença
para assim não mais sofrer.

Pela mais-valia não se tem
o desengano de ninguém
pela nossa vida fora.
Muitas histórias quem não tem
umas de mal outras de bem
entre ontem e agora.

Conquistas temos na vida
sem poder ter outra saída
entre trabalho e amor.
Dos estudos coisa perdida
por isso é mais sofrida
pelas etapas do labor.

Nesta vida tantos passam
e por tudo o que façam
sendo com simples verdade.
Sempre em si entrelaçam
laços que não se desfaçam
num mar de felicidade.

 
António MR Martins

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Palavras Apaladadas – I Lília Tavares





Esta noite é líquida
nos meus olhos esvaziados
de rumores e saudade.
Fixo o farol e a luz
da vida cúmplice.

Como as gaivotas parto
e regresso
porque este areal é meu.

Nem os búzios perdidos
nas águas profundas me podem
chamar com cânticos e brilhos.

Sou ilha e barco,
tu a margem que espera.

Parto com os ventos.

 
Lília Tavares

In livro “Parto com os ventos”, página 30, edições Kreamus, 2013.

 
Sobre o livro:

Um absorvente livro de poesia que nos transfere para um intenso deleite à leitura, uma poética deslumbrante onde o acolher e o receber metafórico nos rodeia de belas imagens entre o permanecer e o partir e toda essa constante viagem, bastas vezes. Um encontro permanente, ou não, entre a lua, as aves, os rios, o mar, a areia e sobretudo os ventos, desencadeando aconchegos de múltiplos afagos. Lília Tavares faz-nos voar, mentalmente, na interiorização de cada seu poema, onde o tempo e o permanecer com esta sua obra nos eleva, sobremaneira, o ânimo. Simone Grecco tem um excelente trabalho criativo e de relevante apoio à obra, no seu “traço aramado” em 3D, pelas ilustrações que congeminou. Carlos Eduardo Leal traz-nos um prefácio magnífico. Obviamente, recomendo “Parto com os ventos” à leitura.
 
António MR Martins

Bandidos e desprotegidos



Madrugam-me os ais debilitados
entre os pretéritos desviantes;
amálgama de caldos entornados
ante o fenecer dos bracejantes

Repudiam-se conceitos vigentes
pautados de grande indiferença,
com esta crise estão coniventes
e nos ultimam a pior sentença.

Por este despejar desconfortante
onde eclodem direitos perdidos
esfumando um veio aliciante.

Os seres que são por demais sabidos
furtam-nos da forma mais elegante
que nem ouso chamar-lhes: Bandidos!!!

 
António MR Martins

terça-feira, 4 de junho de 2013

Fui premiado com uma Menção Honrosa no II Concurso Internacional de Prosa, Prémio Machado de Assis 2013, com o trabalho "O Comboio das 19 horas e 20 minutos", numa iniciativa da Confraria Cultural Brasil-Portugal.






A Confraria Cultural Brasil-Portugal, têm o prazer de anunciar os resultados do II Concurso Internacional de Poesia - Prêmio 'Fernanda de Castro 2013' e do II Concurso Internacional de Prosa - Prêmio 'Machado de Assis 2013'. Em especial agradecer a todos os participantes das duas modalidades dos concursos de Poesia e Prosa do qual eu tive o privilégio de estar à frente na coordenação. Aos brilhantes Poetas e Contistas participantes o meu agradecimento pela confiança depositada.

Agradecemos aos acadêmicos da Academia Salgadense de Artes e Letras – ASAL, em especial ao Presidente, a Secretária, Escritora e Poetisa Sirlene Quadros Rezende Cazeca, ao competente Jornalista Marcos Martins Fagundes, responsável pelo Jornal O Estrelinha, pela Ética na avaliação dos textos. Obrigada pela prontidão e competência de cada um, que lidaram com muita responsabilidade, na árdua seleção de tantos autores participantes em alto estilo.

A todos os participantes nossa sincera admiração.

Divinópolis, 31 de maio de 2013.

Maria de Fátima Batista Quadros

Presidente da Confraria Cultural Brasil-Portugal

Categoria: Poesia

1º CATURRICE

Autor: Alysson Paranhos Chaves

Belo Horizonte – Minas Gerais - Brasil

2º O CORAÇÃO DO TEMPO

Autora: Rita Dahl

Finlândia

3º PORTAL UTRA VIOLETA

Autor: Marcelo Moreira

Salvador – Bahia - Brasil

Menção Honrosa:

DESEJO - Autor: Everton Luís do R.O.F. dos Santos – Santa Maria - Rio Grande do Sul – Brasil

ALVORECER– Autora: Lurdes Breda - Liceia - Portugal

DA BAILARINA COM SUA SOMBRA – Autor: Rosalvo Accioly - Nova Friburgo – Rio de Janeiro - Brasil

Categoria: Prosa

1º O MISTÉRIO DA ESTÁTUA

Autor: João Lisboa Cotta

Ponte Nova – Minas Gerais - Brasil

2º MILAGRE NA PRAIA

Autor: Gabriel de Sousa

Lisboa – Portugal

3º A NOTÍCIA

Autora: Ana Maria Mabrouk

Coimbra - Portugal

Menção Honrosa

TEATRO

Autora: Sabrina Pereira de Queiroz – Brasileira residente na Espanha

O COMBOIO DAS 19 HORAS E 20 MINUTOS

Autor: António MR Martins - Lisboa - Portugal

O MILAGRE - RECEITA DE PÃO

Autor: Roberto Márcio Pimenta – Mineiro residente em Jacaraípe – Serra -Espirito Santo - Brasil