ENTRETANTO, É PRECISO RENOVAR UMA FOME ANTIGA
nas coisas do tempo presente
não se pensa tanto em urzes,
na expectativa postaem sonhos de urbanização loteada
há uma explicação para a
pequena morte
que vem com o final dos dias
há um pouco mais de tempo
para acreditar que o corpo
vence.
In livro “NA ORDEM DO DIA”,
página 11, edições Artefacto, Lisboa 2013.
A poesia de João Vasco Coelho
torna-se grande com poucas palavras. A forma psicológica e filosófica com que
estende seus textos e os temas do quotidiano que eles abordam, são de todo
inteligentes, perspicazes e capitularmente vorazes. Toda a envolvência entre
o nascer, o existir e o morrer é tratada com subtileza, por vezes, e com
premência crítica, de outras, mas sempre contextualizando o apelo a um discernir que
não está ao alcance de uma primeira leitura, em inúmeros momentos. “NA ORDEM DO
DIA” é uma obra que não nos deixa indiferentes após assimilarmos o seu conteúdo
e é, sem dúvida, um excelente trabalho poético. Constatando tudo isso este é um
livro amplamente recomendável à leitura e a toda uma interiorização adjacente.
A página do autor no facebook:
https://www.facebook.com/#!/joao.coelho.98?fref=ts
António MR Martins
1 comentário:
Obrigada meu amigo E POETA ANTÓNIO MARTINS, a análise que faz sobre a poesia de João Vasco não podia estar melhor. Concordo!
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