segunda-feira, 30 de março de 2015

Seu nome é: Tejo


Imagem da net, em: www.blogplanoc.blogspot.com
 



Espraiando-se verde-maduro na foz
longe de um começo sem sentinelas,
sendo canção, verso e poema em nós
e sentido ibero-luso com sequelas.

Luminosa varanda, ou triste fado,
brilho mágico em voo de gaivotas
constante melodia, destino fadado,
onde cacilheiros apontam suas rotas.

Muitos contrastes suspensos na memória,
empatia geral com relevos na História,
laborioso correr ante tanta proa.

Nas suas águas as gentes chegam e partem
e as saudades em si sempre se rebatem…
cruzando-se com seu abraço a Lisboa.

António MR Martins

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