A gota de água
A
lágrima triste
Que
por ti surgiuMal que tu a viste,
Quase se não viu…
Como
quem desiste,
Logo
se deliu…E, mal lhe sorriste,
Logo te sorriu!
Já
não era a dor,
O
sinal aflitoDuma funda mágoa;
Era
o infinito,
-
O infinito amor,Numa gota de água.
Augusto Gil
(1873-1929), in “Avena Rústica”, páginas 125 e 126, edições Livraria Guimarães
& C.ª
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