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Queria perguntar-Te do sossego azul
entre céus, mares e marés da vida,
contingências entre o norte e o sul
p’la chegada da origem permitida.
Queria
perguntar-Te das nuvens brancas
da
côr da pomba símbolo da paz,das pernas tortas, doridas ou mancas
de tudo o que viveu e agora jaz.
Queria
perguntar-Te coisas que não digo
meandros
dos sonhos de mel ou perigo,que extrapolam vivências invisíveis.
Assim
perpetuando o nada que tenho
buscando
perspicácia ou empenhoperante coisas mundanas e risíveis.
António MR Martins
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