segunda-feira, 18 de maio de 2015

Respostas perdidas





Queria perguntar-Te do sossego azul
entre céus, mares e marés da vida,
contingências entre o norte e o sul
p’la chegada da origem permitida.

Queria perguntar-Te das nuvens brancas
da côr da pomba símbolo da paz,
das pernas tortas, doridas ou mancas
de tudo o que viveu e agora jaz.

Queria perguntar-Te coisas que não digo
meandros dos sonhos de mel ou perigo,
que extrapolam vivências invisíveis.

Assim perpetuando o nada que tenho
buscando perspicácia ou empenho
perante coisas mundanas e risíveis.

António MR Martins

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