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“Ainda
há ruas para a revolta do mundo”
Jorge de Sena
os
sorrisos que na boca das mulheres
encostadas
nas ombreirasse abrem para distâncias maternais
são metais fundentes
imagens que não morrem
palavras inexequíveis de escrever
num corpo que já não é corpo
E
não se trata
de
diluir angústiasdeslizar no esquecimento
muito menos tropeçar na vastidão dos mares
Manuel C. Amor, in “ Canto de Diáspora”, página 32, edições Temas
Originais, Vozes de Angola / 1, 2013.
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