SEM MEDO
Tenho
apenas saudades do passado,
Do
tempo em que vivemos entre amigos.Éramos nós, vivendo lado a lado,
Um dia a dia, sem medo de perigos.
Indiferença
não tinha cabimento,
Porque
o teu problema era meu também.Partilhava-se até o sofrimento,
Jamais se abandonava à dor, alguém.
Inveja
não havia de ninguém.
Apenas
união, camaradagemE boa vizinhança. Era a mensagem.
Qualquer
uma alegria era, porém,
Razão
de regozijo para a gentePois ninguém se sentia indiferente.
Vítor Cintra, in “Ao Acaso”, página 32, edições Lua de Marfim, Março
de 2015.
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