Imagem da net, em: www.reflexoesevangelicas.com.br
Resto-me nos pedaços de mim, enquanto
a secura das verdes árvores as perece, ante
tanta eminente falta de cuidados.
Sinto-me
cansado de mim, e dos outros, que
já
nem congemino caminhos, nem atalhos oudestinos que produzam surpresas.
Na
neblina me quedo em silêncio,
agachado
de todos os métodos, peranteo paciente fluir das horas.
No
tempo de memorizar todos os tempos, passam
por
mim as sequelas das quezílias, dos confrontos,dos embates, dos prélios, das disputas, como simples
manteiga derretendo, arduamente, na frigideira eloquente
da vida.
Anseio,
intimamente, pelo palco da esperança, novidade
que
não acontece. E o sombrio respirar dos rios me informa,desafiante: das mesas sem pão, dos campos sem colheitas e
das ervas daninhas que atropelam todos os sentidos.
Recomeço
o adormecer.
Começa
um novo sonho.
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