XLIII
Baixo os olhos à
torrente de água que nos liga.
Os teus olhos
prendem-se atentos
ao lento declinar da
tarde
e espantam-se.
A água não mais é cor
de água.
Transporta, num
turbilhão de nervos,
o nosso sangue,
à procura de repouso
no interior mais fundo
da terra.
Joaquim Alves, in “ Amar Mata”, página s/n.º, edição do autor, 2015.
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