segunda-feira, 30 de maio de 2016

repercussão


Imagem da net, em: www.nepo.com.br


trago versos desalinhados
no cárcere
da minha razão.

sinto meu corpo dorido
a adormecer
por cada sol posto
a um tempo inesperado.

tudo adormece
em mim,
neste meu poema
do ríspido desespero.

António MR Martins, in “Severo Destino”, página 19, n.º 3 da série “mínima”, manufacturada, edições Temas Originais, 3.ª edição, 2016.

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