Imagem da net.
não logres
a oportunidade de partir
quando a floresta
se abre sem temores
aos olhos da perturbação
não mendigues
lonjuras
quando tudo o que te envolve
é o sentir profundo
de todas as ocorrências
não pressiones
domicílios
na resiliência desprotegida
ante a insegurança
que habita em teu redor
não vilipendies
a sorte
se o sol te assegurar
a luminosidade
crescente da vida
não te sufoques
no ar da inexistência
desabita teu estado amorfo
que logo serás desabitada
e rumarás ao máximo livre sentir
António MR Martins
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