Imagem da net.
Me oregam os distúrbios do ventre,
ousada inquietação gástrica;
às refeições e todo-tempo entre
palato, numa rude ginástica.
Anseio alimentar tão profundo
das
vísceras pendentes de comida,
avivando
apetite fecundo
que
me faz sarar contínua ferida.
Sobram
então restos comedidos
entre
todos os temperos devidos,
que
se juntam para a roupa velha.
Eis,
assim, a razão do balancete
assumido
como simples lembrete
no
desespero que me vai na telha.
António MR Martins
2 comentários:
Oi!
Gostei bastante desse seu soneto
e o indico no pé de página de meu cronto
da semana no aRTISTA aRTEIRO.
Obrigado. Um abraço.
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