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Trazes
a dor poeirenta da quimera
e
cortes de sangue nos dedos da mão,
degredo
vivido nas rugas da espera
as
roupas desfeitas pelos sonhos-chão.
Lágrimas
secas das fontes perdidas
malhas
rasgadas pela fuga da fé,
tantas
crenças de cristal esquecidas
ilusões
levando tua vida à ré.
Trazes
o pão ressequido sem sabor
o
tempo onde perdeste o amor,
gestos
sentidos de forma desigual.
Trazes
tudo em ti sobrando nada
eis
o dia-a-dia duma vida parada,
que
jamais se lembra de querer Natal!
António MR Martins
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