domingo, 14 de março de 2010

O poeta que ama



Amo…
Quando o poeta sente,
Celestial momento que adormece
Todo o meu corpo embriagado
Deste sentimento puro,
Oriundo de ti.
Iluminas a minha vida
Com o teu olhar…
A perfeição nasce nos teus passos
Germinando a inspiração das palavras,
De letras banhadas em paixão.
Escrevo…
Porque sinto… mais,
Cada vez mais,
Elevo pensamentos, em sonhos
Seguindo o eco do teu rasto,
Tornando-o o meu destino.
Em ti, rebentam flores,
No perfume da tua pele
Deslumbrando o meu universo,
Do sentimento que se vive.
Na tua beleza, me rendo
Um amor que me envolve,
Gestos imortais que purificam
Na plenitude de um abraço.
Lábios entre os lábios,
Beijo aceso,
Quente… de sabor único
Bate fortemente o coração
O mundo parou
Fico anestesiado
E nada mais existe
Além de nós…
Luís Ferreira

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