terça-feira, 5 de outubro de 2010

XV

Metamorfose do Corpo
Que alucinado viaja na mente do poema
Do corpo do poema linfático
Que desagua na foz
Metamorfose do leito
Derramado, puro e casto, dos vendavais
Que expõem os dúbios caminhos da certeza
O Corpo faz-se no tempo
Enquanto o poema se confirma no gesto.

Eduardo Montepuez

in livro "Metamorfose do corpo", edições Temas Originais

Sem comentários: