“Plágio ou morro agora”
Morro agora
Com a palavra que não foi escrita
Morro do nada
De uma morte não anunciada
Mas avisada
Morro temente
Pela palavra que não foi dita
Morro de morte abismada
Por ser prenunciada
Sem ter sido editada
Morro da morte que demora
Tal como a palavra se aflora
Mas não morro
De morte morrida
Não morro de efémera ferida
Morro da vida
Pela palavra que não foi definida
No mesmo sítio
Onde a palavra se encontra perdida
António MR Martins
Dedicado ao escritor e poeta amigo José Ilídio Torres, que morre inúmeras vezes pelo renascer da palavra
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imagem in http://coisasque-euvi.blogspot.com/ (na net)
1 comentário:
Este poema está excelente!
E conhecendo o Zé como conhecemos este poema é uma extensão do seu ser poeta
Parabéns e obrigada por este momento
Beijos
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