No sossego da minha janela,
debruço-me à tua espera.
Orienta-me a estrela que brilha
no Norte, deseja-me sorte.
No desassossego
da minha alma,
liberto o suspiro que voa,
estava preso na minha solidão,
e, por isso me debrucei na janela,
em ansiedade.
São mãos cheias de ansiedade
que combatem o tédio da razão.
Prenúncios de sorrisos que velam a angústia,
E invandem a janela dos meus debruços.
Porém,
a cortina ondula como o mar,
e festeja,
a tua chegada.
Esse, é o meu segredo...
Ana Lopes
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