quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

ROSA DOS VENTOS


Num tempo de fogo,
quantas pelejas
teremos de hartear ?

Com a alma febril do desespero
se espera a hora do milagre,
redentor dos pesadelos.

Até lá, morre-se no crepúsculo.

As essencias aromáticas,
dissipam-se nas cinzas voláteis
e sem rota.

O sol, derrete-se !
As estrelas choram
reinos de sombras...

E a rosa dos ventos,
perde-se nas entrelinhas
dos poemas que não escrevo,
porque as memórias mágicas
adormeceram !

Lita Lisboa

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