segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Indulgência


Tivesse eu,
a coragem
de gritar
bem alto
o que me aflige,
o que por dentro
me consome
e me entope
a garganta...

E não me morreria
aos pés da soberba,
da indulgente,
mendigando
por um punhado
de vã clemência!...

Lurdes Dias (Cleo)

1 comentário:

impulsos disse...

Amigo António
Sempre a surpreender os amigos com estes pequenos mas tão significativos mimos, que, nesta época que estamos a viver, saboreio como o melhor dos presentes que me estiverem reservados.

Muito e muito obrigado!

Beijinhos para a Luisa também e votos de festas felizes para todos quantos estiverem nos vossos corações!