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Há um poema reverso
Entre a palavra e o verso
E o sumo da doce laranja
Amarga pelo travo sofrido
Entre a esperança e a inquietação
Cortada
em desiguais partes
Num
meio de simbolismoOnde se assumem uma esquerda
E uma outra direita
Na plenitude das contradições
Os
gomos são as referências
De
tantas indulgênciasSarcasmos de tantas vidas
Nas sementes da integração
Num porvir desintegrado
Um
mundo partido ao meio
Sementes
entre os dois ladosTodas elas similares
Em toda a sua diferença
Tal como os idênticos gomos
Díspares nos seus preceitos
Entre o seu divino suco
Amargo ou doce
Por entre cada entendimento
Laranjas
Sempre
laranjasSempre diferentes ou quiçá iguais
No peso ou no tamanho
Nas sementes germinadoras
Ou nos gomos da sua essência
Mas
sendo
Sempre
laranjas
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