sábado, 9 de novembro de 2013

Pela igualdade plena





Máscara de infame sentido
Aperto mitral nefasto
Nó na garganta permitido
Pala que nos tapa os olhos
Preconceito que nos arrasta
Desde sempre o pensamento

Ego incomum irreal
Na verdade que muitos afronta
Neste fruir que não se desmonta
Nesta capacidade de intervir
Num futuro que não remonta

Um ser humano deverá ser
Aquilo que nele consiste
Igual ao seu semelhante
Com todas as diferenças naturais
Sem outros horrendos propósitos
Ou outro pensar errante

Nesta semelhança de nós
Atentemos à realidade
Olvidando nossos avós
E os seus antepassados
Abracemos a felicidade
A um mundo de plena igualdade

 
António MR Martins

Sem comentários: