EPIGRAMA
Há
só mar no meu País.
Não
há terra que dê pão:Mata-me de fome
A doce ilusão
De frutos como o sol.
Uma
onda, outra onda,
O
ritmo das ondas me embalou.Há só mar no meu País:
E é ele quem diz.
É ele quem sou.
Afonso Duarte (1884-1958), in “Obras Completas de Afonso Duarte,
I – Obra poética”, página 129, Plátano Editora, Junho de 1974.
1 comentário:
... e já é tanto
Enviar um comentário