[Tange teu corpo nu colado ao meu]
Tange
teu corpo nu colado ao meu
em
horizontal planície ondulante e verde,onde espigam os sonhos
respirando a vida em cantos libertos
das algemas
Voam
os pássaros livres
levando
nos nossos olhares húmidosréstias de sombras de medo
sangrento e mudo;
o
vento sopra sobre o nosso deserto,
desflora
cabeleirasestremece árvores de ternura
solta a liberdade dos pulsos algemados;
o
tempo ressuscita o lume e o sol!
Parai
e
dizei-me o que há de mais purono coração ávido que anseia a água da vida
e o ser,
senão a poesia
Alvaro Giesta, in “Um Arbusto no Olhar”, página 81, edições Calçada das
Letras, Outubro de 2014.
1 comentário:
Um poema intenso, revelas um sentimento que vai além de todos os horizontes, e encontra a beleza nos versos.
Parabéns poeta!
Regina Kreft
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