domingo, 21 de março de 2010

Poema que nasce

O poema nasce, eu nada posso fazer
palavras simples, que o tempo urge
nada mais resta, tenho de escrever
em papel mais este poema que surge
A caneta dá um corpo à minha poesia
que brota de uma fonte inesgotável
bela forma de começar um novo dia
haverá outro modo mais agradável?

Desperto com a mente em turbilhão
começo a ortografar logo em jejum
assim me é ordenado pela inspiração

As palavras esbarram nas suas rimas
obstáculos, nunca vislumbro nenhum
além ficam os epítetos "obras primas"
Emanuel Lomelino

in livro "Amador do Verso", edições Temas Originais

1 comentário:

Manu disse...

Poeta António Martins! Mas que grande e agradável surpresa! Muito obrigado pela gentileza. Momentos como este fazem com que valha a pena continuar a dar corpo a esta paixão pela poesia. Grande abraço.