terça-feira, 19 de julho de 2011
No respirar da poesia
Sonho poesia vendo o mar
e no observar as estrelas,
vejo poesia pelo olhar
que às mãos vão entretê-las.
Despertam alvos os sentidos
perante acidez e o mel,
os valores são espremidos
entre a tela e o pincel.
Com as palavras se preenchem
tantas singelas folhas brancas,
que com a poesia consentem
fazer as mais belas heranças.
Pelas árvores pelos rios
pelas casas pelos caminhos
pelos locais bem mais sombrios
e pelas vinhas e seus vinhos.
Pelo céu por todas as flores
pelos castelos e ameias
pelas paixões pelos amores
pelo criar novas ideias.
Por tudo o que nos rodeia
pelo cismar das velhas mentes
pelo rubor que incendeia
pelas melodias dolentes.
Pela verdade e beleza
pelo início de cada fim
pela bondade e riqueza
pelas palavras que vem de mim.
Há um sentido tão presente
em cada verso que alinho
nesta poesia que se sente
e me fornece o caminho.
Vendo o rio eu já a sonho
olhando o céu a invento,
sentindo a terra exponho
na fonte corre o alimento.
Pelo sorrir nela inspiro
da dor de que me não queixo,
pelo apertar dum suspiro
é poesia que aqui deixo.
António MR Martins
imagem na net
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