sábado, 30 de julho de 2011

pátio da prosperidade


escrevo poemas fugindo, como tu,
deste engano vazio e hábil que te faz chorar.
faltou-me gritar o silêncio triste da tua ausência,
nas horas gastas na lentidão da noite.
lancei o meu corpo, sombreado no chão,
ao lado daquela parede inacabada do pátio da prosperidade.

Gonçalo Lobo Pinheiro

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