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Eu gosto de sorrir, se a alma sente,
ou o coração ordena... e soam gargalhadas,
mas, é breve o riso, expira amargamente
a ver ao meu redor tanta gente desgraçada.
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Olho para o céu e vejo a lua,
a esboçar um sorriso delicado,
que abrilhanta as pedras lá da rua,
ou talvez, algum par de namorados...
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Mas o mundo é deveras traiçoeiro
e faz expirar o meu sorriso, já esboçado,
depressa me convenço que sorrir,
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de formas descuidadas e sem jeitos,
só é possível, p´ra quem na vida não sentir,
a amargura que existe, noutros peitos.
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Lita Lisboa
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