e vejo os mesmos céus tremendos
minha alma plena de remendos
cabe inteira na tua solidão
De tanto andar me torno terra
De tanto me perder me reinvento
arma e pedra
pó e tormento
De tanto te amar me guardo nos teus olhos
prata e luz em que se espelham
cinzentos
os dias desta mágoa em que me afundo
Edgardo Xavier
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