Ando a fazer outra alma.Refazê-la? Nem pensar!
São tantas as noites de breu,
que pouco fica de luar!
Ando a fazer-me contigo,
tu e eu mundo plural.
Alma nova?
Outra verdade?
Tu em tese?
Minha a antítese?
Os dois na síntese
a que chamam novidade,
e a que eu chamo mudança.
Perco a alma se for o não,
mas do sim sou a atitude.
Quero a alma em sonho na mão
para fazer a nova idade
da minha construção.
Filipe Antunes dos Santos
in livro "Respiração poética pelo Natal", página 32, edições Temas Originais, 2011
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