100 - Francisco Valverde Arsénio
Uma leve neblina cai pungente
e penetra a minha alma,
o ar está gélido, ganho asas
e parto na procura das estrelas.
Não
pertenço a ninguém
mesmo
quando o meu corpoé abraçado ou cantado.
Sonho-te
em cores que não conheço,
e
sinto-te nas sombrasque vestem
as paredes escondidas do luar.
És
misteriosa como a noite,
sabes
a frutos agridoces,tens os lábios mesclados
e embrulhas os sonhos
na maresia vinda do outro lado do mar.
O
entardecer é suave
por
cima das nuvens onde vagueioe a cidade dos murmúrios
desagua entre as pedras
dos muros que a guardam.
Cai
uma leve neblina
…
e eu ainda voo.
2 comentários:
Meu caro;
É uma honra fazer parte daqueles que publicas, nem sei como agradecer a partilha que fazes das minhas palavras.
O meu abraço de amizade.
PS: Passarei a "visitar-te" sempre que possível.
francisco valverde arsénio
É muito bom Ter-te por aqui.
Abraço.
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