Mosteiro dos Jerónimos e Estádio do Restelo, em Lisboa.
Ergo-te
em
pedaços de mim,onde se expressam os sentidos
do nosso amor.
Ergo-te
nas
réstias que nos sobramde um conteúdo supremo
e apaziguador.
Ergo-te
no
palco do mundo,alheio a todos os protestos
pelo teu fragor.
Ergo-te
no
ventre das memórias,entranhas da nossa vida
na sua partícula maior.
Ergo-te
mensageira
do sonho,em versos aleatórios
declamados de cor.
Ergo-te
no
voar das andorinhas,pela primavera da vida
de anseio sedutor.
Ergo-te
sempre
que assim possado nascer ao pôr do sol,
em viagens cor-de-rosa
no cantar dum rouxinol.
Nas
coisas mais sentidas,
nos
apertos da nossa vidaou nas receitas sofridas
até que surja a partida.
Ergo-te
para
todo o nosso sempre,meu tesouro denunciado
de grandioso valor.
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