93 - Cristóvão Siano
Talvez
nunca como hoje
aos meus olhos
os prédios ruíram
onde pó virou nuvem
a nuvem virará lama
eu serei quase metade
dessa fachada que há em nós
talvez aos meus olhos
hoje como nunca.
aos meus olhos
os prédios ruíram
onde pó virou nuvem
a nuvem virará lama
eu serei quase metade
dessa fachada que há em nós
talvez aos meus olhos
hoje como nunca.
Cristóvão
Siano
2 comentários:
É uma implosão de sentimentos. Todos nós nos sentimos assim , às vezes... mas nem todos temos o dom de os manifestar tão bem, neste caso, poeticamente falando. E tu, como estes teus amigos que partilhas aqui, têm. Parabéns.
Grato pela tuas palavras, Elvira.
Beijinho
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