domingo, 17 de março de 2013

Transição

 
Macau, by Gonçalo Lobo Pinheiro.


No paradoxo incongruente
Simularam habilidades
Entre veleidades a prazo
Na ramificação
De perniciosa audácia

Nada ficou incólume
Nesta sujeição ficcionada
Onde tudo apraz apregoar

Os sentidos não se provocam
E a instabilidade
É a guarida da nefasta ambição

Tudo se move em desalinho
E o céu a tudo assiste
Numa contenção
Que um dia explodirá

Disso
Ninguém terá proveito
Perante esta incomum ousadia

 
António MR Martins

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