Lisboa, a minha eterna cidade... (Rua do Carmo),
by Gonçalo Lobo Pinheiro.
Me
fogem olhares delirantes
pelos
corpos da sofreguidão,por onde grandes navegantes
rumaram mares da permissão.
Caravelas
embandeiradas
a
sulcarem as novas rotas,nessas viagens já passadas
entre pescadas e marmotas.
Todas
as terras eram novas,
a
quem nunca lá estivera,escreveram-se tantas trovas
a cada raiar da primavera.
Nesta
pequenez tão tacanha
bafejada
de mil tormentos,sua grandeza foi tamanha
por entre vivas e lamentos.
E
foram reis e marinheiros
em
ondas de tanta bravura,nas cruzadas os pioneiros
desde o perto à lonjura.
As
políticas de antanho,
defeituosas
na História,devolvem ouro e estanho
ao povo na sua memória.
Mas
tudo passa num repente,
mesmo
numa só liberdade,pelo signo da nossa gente
se castiga pela verdade.
Ora
tudo é bem diferente
nesta
nossa realidade,ficámos tal, tipo pingente,
perdendo… a felicidade.
1 comentário:
Adorei esta foto. Adorei, assim como o poema que adicionou.
Bjs
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