98 - Ana Fonseca da Luz
Silencia-se a minha boca
no grave poente que há em mim.
De ti, nada sei
e de mim, tudo o que soube, já esqueci…
Aviva-me a memória, para que não morra, louca,
esta chama que se apaga,
assimetricamente, no meu peito.
Silencia-se a minha alma,
no caudal deste mar,
onde, eterna amante,
silenciosamente, sem ti, me deito…
Magnólia (Ana Fonseca Luz)
2 comentários:
Silencia-me a minha alma....tão lindos estes silêncios Ana Fonseca da Luz. Um beijo pela beleza do teu escrever.
Maria Antónia, grato por vir aqui ler e comentar as palavras poéticas que por cá vão habitando.
Desta feita Ana Fonseca da Luz.
Meu abraço.
Enviar um comentário