Sou eu a Deusa Nua
das margens da fantasia
que faz o lápis sangrar
para escrever Poesia
Verto as minhas mágoas
nos acordes de uma Lira
e me visto de raros brocados
que enfeitam as Catedrais
e assim me vejas Deusa
a viver entre os mortais.
E mesmo que seja Cordeiro
no altar de sacrifício
meu lápis brota Poesia
dos dedos em suplício
Para ti dispo os brocados
para que me faças tua
e teus olhos me digam
que sou tua Deusa Nua...
Angelina Andrade
in livro "Deixa-me Adivinhar-te", página 34, edições Temas Originais.
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